Por Olívia Coutinho
Deus não cansa de esperar pela nossa adesão à Jesus. Por tanto, temos a vida inteira para buscarmos no seguimento ao Filho, o nosso encontro definitivo com o Pai.
O evangelho de hoje, vem nos mostrar, através de uma parábola, o quão é grande a misericórdia de Deus, o seu amor é igualitário para com todos. Na parábola que nos é apresentada, o patrão simboliza o Pai, a Vinha significa o Reino de Deus, e os trabalhadores contratados pelo o patrão, somos nós. Provavelmente, o que levou Jesus a fazer esta comparação, tenha sido o ciúme dos discípulos, que sentiram incomodados com o acolhimento dado por Jesus aos pagãos, eles tinham muitas dificuldades em aceita-los em pé de igualdade diante de Jesus…
Por ter sido, o povo escolhido para serem os primeiros a receber o Messias, os judeus, reivindicavam exclusividade, não se dando conta, de que ser os primeiros a receberem o Messias, não significava privilegio e sim, maiores responsabilidades, afinal, seriam eles, os primeiros a serem encarregados de tornar Jesus conhecido no mundo.
É bom lembrarmos: os testemunhos de fé, mais elogiados por Jesus, partiram dos pagãos, recordemos o exemplo da mulher Cananéia, do soldado romano e tantos outros. Estes, representam os últimos a conhecerem a proposta de Jesus, mas os primeiros a colocá-las em prática.
Esta parábola, chama a nossa atenção, sobre a importância da igualdade entre irmãos. Ninguém deve se considerar maior, com mais direito do que o outro, pois para Deus, todos são iguais. Deus ama todos igualmente, independente do seu credo, da sua nacionalidade, da sua condição social…
A parábola deixa claro, a diferença entre a justiça de Deus e a justiça dos homens, no Reino de Deus, os trabalhadores tem os mesmos direitos, independentemente do tempo de serviços prestados.
Como operários mais antigos da vinha do Senhor, não temos o direito de reivindicar privilégios, pelo o contrário, devemos privilegiar, acolher os novos trabalhadores que vão se somando a nós, no cultivo da vinha!
Todos nós, somos convidados a trabalhar na Vinha do Senhor, uns acolhe este chamado no alvorecer de sua vida, isto é, no auge de sua juventude, outros, já mais maduros e outros ainda, na idade avançada. O importante para o dono da vinha, (Deus) não é quando acontece a nossa adesão, e sim a resposta que damos ao seu chamado, que pode acontecer, até mesmo nos últimos momentos de nossa vida.
Muitos irmãos, tem muito a oferecer no cultivo da vinha, mas ainda vagueiam por aí, ociosos nas praças da vida. Ao invés de barreira, sejamos caminho para que estes irmãos, possam também, trabalharem na vinha do Senhor, ou seja: trabalhar na construção do Reino de Deus, onde todos terão salário justo, e ninguém será demitido, onde a recompensa será igual para todos: um lugar reservado na casa do Pai!
Para Deus, o que é creditado a nosso favor, não é o tempo trabalhado, e sim, o amor colocado naquilo que fazemos, afinal, tudo o que temos, tudo o que somos, nos foi dado por Deus…
Nunca esqueçamos: Deus é um Pai amoroso, Ele está sempre pronto para nos acolher, sem considerar o nosso tempo de “casa” isto é: o tempo da nossa adesão a sua proposta de vida nova apresentada por Jesus!
Onde se cultiva o amor fraternal, não há concorrência, não há inveja, ciúme, pois existe igualdade. um querer bem a todos…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho