Em reunião ministerial, o presidente Lula (PT) demonstrou receio de que as eleições municipais possam provocar fissuras em sua base política durante as eleições municipais. À imprensa, o ministro da Casa Civil, Rui Costa falou sobre a orientação passada pelo petista aos seus representantes durante o pleito. “Ele orientou que os ministros, cada um do seu partido, que cada um tem absoluta liberdade para escolher os candidatos. Mas aconselhou que os ministros fizessem elogios aos seus candidatos e não fizessem críticas ou ofensas aos adversários, independente de ser ou não da base”, disse Rui nesta quinta-feira (08).
Nesta manhã, o petista convocou os seus gestores para fazer um balanço de governo e aproveitou o momento para passar algumas diretrizes aos presentes. Segundo o ex-governador da Bahia, não houve qualquer cobrança sobre alinhamento partidário nos municípios dos ministros.
“[…] Mesmo que não esteja falando no cargo de ministro, simboliza o governo […] Ele não vai cobrar nenhum tipo de alinhamento partidária”, completou.
O chefe do Executivo federal ainda mostrou preocupação sobre a troca de comando no Congresso Nacional no ano que vem. O petista ainda pediu “cautela” para que as mudanças não afetem o governo.
“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, pontuou.
Em fevereiro de 2025, tanto os senadores como os deputados vão escolher os novos presidentes para as respectivas Casas. Na Câmara dos Deputados, concorrem ao cargo: os baianos Antônio Brito (PSD), Elmar Nascimento (União Brasil) e Marcos Pereira (Republicanos-ES).
Já no Senado, até o momento, os nomes que despontam são dos senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Soraya Thronicke (Podemos).