Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (30) pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que 57% dos brasileiros preferem que o governo invista na área social para reduzir a violência. Para 41%, o governo deve priorizar a segurança, e 2% não souberam responder.
O instituto perguntou ao entrevistado: na sua opinião, para combater a violência o governo deveria priorizar investimentos no social como por exemplo ações de combate ao desemprego e melhorias na educação, ou os investimentos deveriam ser voltados principalmente para segurança como por exemplo aumentar o número de policiais treinados e equipados nas ruas?
Social: 57%
Segurança: 41%
Não sabe: 2%
A pesquisa ouviu 2.948 pessoas nos dias 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões do país.
O índice é mais alto inclusive entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro: 51% responderam que o o governo deveria investir nas áreas sociais; 47% em segurança. 2% não souberam responder.
Medo de sair à noite
A pesquisa mostra ainda que 72% dizem ter medo de sair às ruas à noite e 28% disseram que não têm receio.
Entre as mulheres, o receio é maior: 79% responderam que têm meio. Outros grupos demográficos onde há mais receio são os mais velhos (acima de 60 anos) e os mais pobres.
Veja, abaixo, recortes da pesquisa:
Qual setor deve ser priorizado para reduzir a violência?
Social: 57%
Segurança: 41%
Não sabe: 2%
Entre os que avaliam o governo do presidente Bolsonaro como bom ou ótimo:
Social: 51%
Segurança: 47%
Não sabe: 2%
Entre os que avaliam o governo do presidente Bolsonaro como regular:
Social: 58%
Segurança: 40%
Não sabem: 2%
Entre os que avaliam o governo ruim/péssimo:
Social: 62%
Segurança: 36%
Não sabem: 2%
Medo nas ruas
72% têm medo
28% não têm medo
Por gênero
Homens: 63% têm medo e 32% não têm medo
Mulheres: 79% têm medo e 21 não têm medo
Nas cidades
Até 50 mil habitantes: 63% temem e 37% não temem
De 50 a 200 mil habitantes: 71% temem e 29% não temem
De 200 mil a 500 mil habitantes: 74% temem e 26% não temem
Mais de 500 mil habitantes: 79% temem e 21% não temem
