O Brasil bate recorde mundial em gastos, deixando no chinelo os países desenvolvidos, os quais privilegiam o bom uso dos seus tributos, revertendo em
benefícios aos seus contribuintes.
Temos miséria, fome endêmica, escolas públicas deficientes, hospitais sem esparadrapo e ralos do dinheiro público para alimentar os vorazes marajás,
sobretudo dos poderes legislativo e judiciário.
São 11,5 bilhões para satisfazer a fome política de milhares de candidatos,
na sua luta de mamar nas tetas do erário público, ter poder, influir nos cargos
públicos e arranjar uma boquinha para seus familiares. São poucas exceções.
No outro lado, brasileiros do bem, que suam, estudam, trabalham e tentam
edificar uma família, formando Homens que vão ser úteis à Pátria, a tudo
assistem estarrecidos com um país dilapidado pelos maus políticos, sobretudo.
Novembro vem aí. Os discursos decorados, as mentiras deslavadas, a
cara de pau outra vez.
E, o pior, é que a cada legislatura, quando se tentou mudar, a coisa piora; novos escândalos surgem e, com raras exceções, uma geleia grudenta e malfazeja puxa a corda da estagnação desenvolvimentista, mantendo o país no caminho dos quintos dos infernos, ao invés do primeiro mundo. É bom para eles.
Até quando? Só Deus, sabe; mais ninguém. (Maceió, AL, 19-07- 2024)
*Luiz Ferreira da Silva, 87, Engenheiro agrônomo e Escritor; pesquisador aposentado da CEPLAC/BA.