Por Olívia Coutinho
O evangelho de hoje, vem nos alertar sobre o perigo que corremos, de cairmos na hipocrisia dos fariseus, de praticarmos boas obras somente para sermos vistos, elogiados e assim, ver crescer o nosso prestígio diante as pessoas. É importante conscientizarmos: o que agrada a Deus, não é o que fazemos para sermos vistos e sim, o que fazemos de coração, na total gratuidade…
O texto nos apresenta três exercícios muito significantes, exercícios, que podem nos ajudar muito na nossa caminhada de fé, que é a esmola, a oração e o jejum. A esmola, no seu sentido amplo, é toda a nossa disponibilidade em ajudar ao próximo, tanto materialmente como espiritualmente… A oração é o nosso contato íntimo e filial com Deus, é o reconhecimento da nossa dependência de Deus. E o jejum, é o exercício do autocontrole, afinal, temos que ter um controle sobre nossas vontades, nossos impulsos que muitas vezes nos levam a pecar…
Quem tem um relacionamento com o irmão, através da partilha, da atenção para com os necessitados, vive a caridade (esmola). Do mesmo modo, quem tem um relacionamento íntimo com Deus, tem uma vida de oração. E quem consegue ter um autocontrole sobre suas vontades, seus impulsos, pratica o jejum.
Há pessoas, que fazem grande publicidade do que elas fazem de bom, porém, o que fica registrado no coração de Deus, é o que fazemos de coração, na total gratuidade.
Entre os judeus, havia um costume de tocar trombeta nos três momentos de oração: na oração da manhã, do meio dia e do entardecer. Onde os fariseus estivessem nesses momentos, eles paravam o que estavam fazendo, para fazer essas orações. Muitos deles, por conveniência, procuravam estar nas praças, em lugares públicos no momento destas orações, no intuito de serem vistos e de serem elogiados pela a forma deles rezarem. O Jejum praticado pelos os fariseus, era acompanhado de alguns gestos exteriores bem visíveis, eles não lavavam o rosto, não penteava os cabelos, agiam assim, para que o povo visse que eles estavam jejuando. Jesus critica estas práticas dos fariseus, nos convidando a fazermos diferente, a fazer tudo por amor a Deus e não, para sermos vistos e elogiados.
Agradamos a Deus quando praticamos a caridade, quando dedicamos tempo para a oração, quando exercitamos o jejum, mas quando os praticamos no intuito de aparecer, de receber elogios, tudo o que fazemos não é reconhecido por Deus, pois já foi reconhecido pelos os homens.
Todo o bem que fazemos, devemos fazer para a gloria de Deus e não, para a nossa glória…
Pensemos nisso…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho