Por Olívia Coutinho
Estamos na semana de oração pela a unidade dos cristãos, nos preparando para a grande Festa litúrgica de Pentecostes que acontecerá no próximo Domingo.
O centro da nossa fé, é Jesus, é essa consciência, que deve nos unir. Jesus veio nos unir e o mundo insiste em nos dividir, não sigamos a onda do mundo, optemos pela proposta de Jesus, é para o Pai, que Ele quer nos levar!
No Evangelho Desta Quarta-Feira da 7º Semana da Páscoa, Jesus, em profunda intimidade com o Pai, continua a sua oração, oração, conhecida, como oração sacerdotal.
Neste belíssimo contato do Filho com o Pai, é manifestada a unidade Trinitária, Jesus, o Filho, pede ao Pai, por aqueles que iriam dar continuidade a sua missão aqui na terra e é o Espírito Santo que iria conduzi-los na missão.
Na sua oração, Jesus começa expressando a sua preocupação com a segurança espiritual dos discípulos, Ele pede ao Pai, que os guarde em seu nome, para que eles sejam um, assim como Ele e o Pai são um. Esta unidade a que Jesus se refere, não é apenas uma questão de proximidade física, mas sim, de uma comunhão espiritual profunda e indivisível. Jesus anseia por isso, não só entre Ele e seus discípulos, mas também entre eles mesmos…
Jesus quer que os discípulos estejam no mundo, mas sem pertencer ao mundo. Ele não quer retirá-los do mundo, e sim, de protege-los contra as maldades do mundo, maldades, que o próprio Jesus já experimentava no corpo e na alma…
No seu contato filial, Jesus, também pede ao Pai, pela santificação dos discípulos. Mas é importante conscientizarmos: essa santificação não é uma remoção física do mundo e sim, uma transformação interior que os levaria a viverem de fato, como filhos da Luz realizando a vontade de Deus!
A estas alturas, Jesus já dava como encerrada, a sua missão aqui na terra. E se por um lado, Ele confiava naqueles que Ele havia preparado para dar continuidade a sua missão, Jesus sabia também, dos desafios que estes discípulos haveriam de enfrentar pelo o caminho.
Concluindo a sua missão aqui na terra, Jesus chega ao extremo do seu amor, naquele momento crucial, Ele roga ao Pai, não somente por aqueles que tiveram um convívio direto com Ele, como também, por todos os que mais tarde, iriam crer nele, aqueles que tomariam também, o caminho da Cruz por quererem levar em frente a sua missão.
Em unidade com o Pai, Jesus deu força a aqueles que deram continuidade a sua missão. Hoje, somos nós, os beneficiados pelos os frutos desta missão, que nos possibilitou, conhecer a verdade que liberta. E como resposta a este amor sem limites, devemos fazer o mesmo caminho que os primeiros discípulos fizeram: dar continuidade a missão de Jesus aqui na terra, fazendo da nossa vida, uma verdadeira oferta de amor…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho