tímida evolução do Vasco nas últimas rodadas da Taça Guanabara não foi suficiente para evitar a precoce eliminação ou esconder os problemas que Abel Braga terá o desafio de corrigir. Em meio à escassez de reforços, o argentino Germán Cano foi um tiro certeiro no mercado. Com três gols em cinco, o atacante encontrou o seu lugar no time, com mérito. Se sobram elogios do torcedor ao camisa 14, o mesmo não se aplica ao Vasco, de maneira geral.
As carências são visíveis. A volta de Fellipe Bastos e Fredy Guarín aumentará o leque de opções de Abel Braga, mas não o necessário para atender às expectativas dos cruzmaltinos. Apesar da limitação financeira, o clube esboça uma tímida volta ao mercado. De saída do Cruzeiro, Dedé é o nome dos sonhos para a zaga, mas o alto salário pago pela Raposa esfriou a negociação.
Em processo de recondicionamento físico, Ramon não joga desde outubro de 2018. Com Henrique e os jovens Alexandre e Riquelme, o Vasco mira um lateral-esquerdo ‘pronto’ para jogar, e dentro da realidade financeira.
No setor de criação, Abel Braga encontra a maior dificuldade para municiar o ataque. Recém-promovidos, Gabriel Pec, Juninho, Lucas Silva e Caio Lopes são as opções do treinador. Com a perda de Felipe Ferreira e Bruno César fora dos planos, o clube trata a chegada de um camisa 10 como prioridade. No entanto, tem esbarrado na limitação financeira na avaliação no mercado sul-americano.
Na frente, a má fase de Marrony e a cautela para não queimar etapas no processo de amadurecimento de Talles Magno e Vinícius recolocaram o Vasco de novo no mercado de olho na reabilitação no returno do Carioca e no avanço na Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
O Dia