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ECONOMIA POPULAR > IPVA para bicicletas divide opiniões e gera polêmica

por Ornan Serapião
2 minutos para ler

O uso de bicicletas — especialmente as elétricas — cresceu muito nas cidades brasileiras
Nacional – A possibilidade de cobrar IPVA de bicicletas tem gerado polêmica no Brasil. O assunto voltou à tona em 2025, com propostas legislativas que sugerem incluir as bicicletas entre os veículos que devem pagar o imposto. A ideia causa dúvidas e divide opiniões. Via NPExpresso

Por que esse debate começou?

O uso de bicicletas — especialmente as elétricas — cresceu muito nas cidades brasileiras. Com isso, alguns políticos defendem a cobrança de IPVA como forma de aumentar a arrecadação e investir em ciclovias e segurança no trânsito.

Outro ponto citado é o aumento das vendas de bicicletas de alto valor, semelhantes a carros de luxo, o que levou legisladores a pensarem em uma tributação parecida.

Por outro lado, especialistas alertam que isso pode desestimular o uso da bicicleta e ir contra as políticas de mobilidade sustentável.

Bicicletas podem ser taxadas com IPVA?

Hoje, o IPVA é cobrado apenas de veículos automotores — ou seja, que têm motor próprio. Bicicletas comuns não se encaixam nessa definição.

Bicicletas elétricas, dependendo da potência e da legislação de cada estado, podem ser consideradas ciclomotores e, nesse caso, podem ser tributadas.

No entanto, ainda não existe uma lei federal que obrigue o pagamento de IPVA para bicicletas em todo o país.

Quais seriam os impactos dessa medida?

A cobrança de IPVA pode trazer consequências negativas, como:Aumento de custos para quem usa a bicicleta como meio de transporte diário, especialmente pessoas de baixa renda;
Menor incentivo ao uso de bicicletas, prejudicando iniciativas de transporte sustentável;
Impacto ambiental e na saúde pública, já que mais pessoas poderiam voltar a usar carros e motos, aumentando a poluição e o sedentarismo.

Como está o andamento dos projetos?

Em 2025, vários projetos sobre o tema estão sendo analisados em assembleias estaduais e na Câmara dos Deputados. A maioria ainda está em fase inicial, com audiências e discussões técnicas. Não há previsão de aprovação em nível nacional.

Entidades de ciclistas, ambientalistas e gestores públicos têm se posicionado contra a medida, defendendo o uso da bicicleta como parte de uma cidade mais saudável e sustentável. (NPExpresso)

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